Foto de Amir Sani na Unsplash

Eu não sou mulher de se comer de garfo e faca.

E você sabe bem, você sabe fazer tudo do jeito que eu quero, que eu gosto, que eu preciso.

Hmmm, eu daria qualquer coisa para sentir você se afundando em mim, se perdendo em mim outra vez, toda vontade é pouca quando a gente tá junto, não há tempo que seja suficiente, não há tarde ou noite que me satisfaça, eu quero sempre mais, mais, mais.

Dói, né? Querer tanto assim. Eu sinto também, sinto esta dor me atravessando, rasgando meu corpo, me dividindo em duas.

É como se você soubesse o que eu quero antes do desejo se formar. É como se você conseguisse me tocar direto na alma, torturá-la, triturá-la, até eu me descolar da razão, me perder de mim, não ser mais alguém, só sua.

Puta que pariu.

A verdade é que eu vou morrer se eu não der pra você de novo. É isso mesmo, vou cair dura, mortinha, e como moro só, ainda vão demorar uma semana pra me achar.

É isso que você quer?

Ser responsável pela minha morte prematura?

Imagina o que vão pensar de você se souberem que é tudo culpa sua. Imagina o que vão dizer na minha eulogia. Tanta vida pela frente, morreu de desejo, seca de sede num deserto quando você poderia ter sido meu alento.

Me estraga outra vez – é tão difícil encontrar alguém à altura, é tão difícil encontrar alguém que não tem medo da fome por dentro, da sombra, da violência que domina, do monstro que toma conta e sequestra o propósito – e depois de tudo isso me resta nenhuma disposição para sentar à mesa observando a etiqueta.

Anil

Foto por Dewang Gupta no Unsplash

Esses dias minha terapeuta me disse, “sua vida está ficando tão normal, né, Ana?” Não soube o que dizer. É verdade que essa normalidade às vezes me causa uma estranheza absurda. Espera, como assim, está tudo bem? Não pode ser verdade. Alguma coisa tem que estar para dar errado, porque eu sempre aprendi que na minha vida toda alegria será castigada.
 
A normalidade é conquistada, e eu paguei caro por ela. Fiz de tudo para me sentir em paz, e agora que tenho paz, não sei o que fazer com essa sensação. Às vezes eu olho pra trás, e sinto tudo de uma vez. Penso em como meus amigos e eu estamos adultos, cada um traçando o próprio caminho, e sou grata por mesmo assim tê-los na minha vida. Não dá pra negar que estou envelhecendo, o potencial de antes vai se tornando experiências concretas, mas é difícil, porque em muitos aspectos, pra mim, a vida acabou de começar.
 
Vivi tanto tempo em modo sobrevivência que sentir contentamento me deixa anestesiada. Sei que muita gente teve circunstancias muito piores que eu, tenho consciência que tive muitos privilégios – e nem falo só de privilégios materiais. Mas minha experiencia enquanto pessoa foi amarga e assustadora, foi sempre uma grande ameaça, um grande torpor.
 
Não estou dizendo que eu aprendi totalmente a ser feliz – se é que eu vou realmente aprender um dia, acho que é da minha natureza ser pra sempre um tanto melancólica, um tanto desconfiada, um tanto desiludida. Mas eu quero estar aqui e agora, ando descobrindo que a realidade pode ser sim melhor que a fantasia. Sem papo de new age, não sou dada à filosofia hippie, mas estar presente é a única coisa que faz sentido, é a única coisa que vale a pena, só que pra isso a gente precisa ter uma realidade em que estar presente seja seguro e só aí, talvez, quem sabe – a vida comece de verdade.

Balada da poetisa

Photo by Jackie Tan on Unsplash


Já tive orgulho de dizer
Que eu sou muito romântica
Mas a toada dessa dança
Só me levou a me machucar

Já implorei muito por carinho
Já confundi rosa com espinho
Mas hoje já não vou me dar
Ao luxo de desmanchar

É tão terrível olhar pra trás e perceber
Que as histórias que se tem pra dizer
São de desprezo e não de amor

Já enchi a boca pra falar
Que preferia morrer a não me entregar
Que intensidade era o que tinha pra oferecer
E não tinha medo de amor adoecer

Mas hoje vejo que isso tudo era história
É tão estranho como é fácil se enrolar
No rumo da minha trajetória
Menti pra mim, foi pra me isolar

Encontrei um jeito muito esperto
De me machucar, com um ferimento indireto
Usei o amor como um punhal
E o desprezo de outros como um dano colateral
Fui abissal
Foi abismal
Como eu pude ser tão má comigo
Como me deixei tantos anos de castigo
Dizendo para mim e para os outros que era isso que me fazia especial

Portanto, se agora você quiser ficar
A escolha é sua, pode entrar
Mas saiba que minha alma é toda minha
Que eu já sei que sou acostumada a ser sozinha
E se por um acaso a inspiração não quiser mais me encontrar
Que pena, mas não vou me amargar
Afinal já muito se escreveu sobre a melancolia
Hei de achar algo mais no mundo da fantasia

Breu

Cresci aprendendo que a melhor forma de lidar com a escuridão é fingindo que ela não existe. Olhar para frente, conversar amenidades, tratar de trivialidades, normalizar o egoísmo – foi como eu aprendi a encarar a vida, muito embora desde muito cedo tive que aprender a lidar com a morte, com a dor, com a doença, com a falta de amor. Era só que a gente fingia que elas não estavam lá.

Sempre tive muita dor e muita morte dentro de mim também – desde pequena e nem sei o motivo. A primeira vez que quis morrer, eu tinha sete anos. E morava no sétimo andar. Subi na cômoda, abri a janela e coloquei as perninhas para fora – contemplando as pedras amareladas no chão do pilotis lá embaixo. Quis pular, não pulei. Fui covarde.

A dor não tem o direito de existir. Se eu sentia dor, desconforto, angústia, era fonte de um incômodo imenso para os meus pais. Aprendi a esconder. A ignorar. A escolher as palavras. A sofrer sozinha. Mas dor não vai embora porque a gente quer. Ela se espalha por outros lugares quando não sai pela boca – e a dor foi aos poucos envenenando minha mãe por dentro.

Quando minha mãe teve câncer pela primeira vez, estávamos no shopping juntas. Era sábado. Eu tinha dezenove anos e estava prestes a entrar no cursinho. Queria que ela experimentasse uma blusa. Quando ela tirou a que estava usando, eu vi um caroço em seu peito – roxo, a pele enrugada, como um hematoma. Ela quis esconder.

Demorou um ano para que ela se rendesse ao tratamento. Por um ano, ela tentou ignorar de todas as formas, aquela dor que tinha se embrenhado no corpo, nas células – virado tumor.

Quando minha mãe recebeu o segundo diagnóstico do câncer, eu tinha vinte e cinco anos. Estava do lado de fora do escritório, em horário de almoço. Fazia muito sol. As palavras dela estavam desconexas no telefone. Metástase… Ossos… Fígado… Pulmão. Todas elas se misturavam num só significado, numa certeza fria e penetrante – a morte. A morte outra vez.

Não conseguia lidar. Não conseguia falar sobre o assunto, não conseguia pensar sobre o assunto. Eu barganhava com o universo – pode levar quem for. Pode levar o resto da família toda, eu não ligo. Mas não leva minha mãe. Não vou suportar. Não vou conseguir. Não cabe tanta dor assim dentro de mim.

Mas a dor nos acha. Ela nos caça.

Tanta morte, tanta dor, tanto horror, doença e desconforto na família e ninguém quer falar sobre o assunto. Uma semana depois da morte da minha mãe, meu pai deu uma festa de aniversário. Ele não gosta de falar sobre minha mãe. Ele não gosta de saber da minha tristeza. Ele não me dá o direito de ser triste.

Mas eu sou. Sempre fui. E agora mais ainda.

Tem dias que eu acho que não tem outro jeito mesmo – que talvez eu devesse aprender a lição e ignorar a dor, fingir que ela não existe. Depois eu penso que já não faz mais diferença- já devo estar infestada e envenenada como minha mãe esteve e não tem nada que eu possa fazer a respeito.

Será que é possível viver assim, sem dor? Será que o defeito de fábrica está em mim?

Não quero morrer mais. Mas como eu posso viver com essa mancha, esse toque gélido da tragédia que estrangula minha alma – me faz me sentir marcada, diferente, transbordando de dor sem que haja nenhum lugar para onde ela escoe?

Ainda bem que sou covarde.

Trago sua poesia de volta

Melancolia. 

Uma palavra que nos define tão bem.

Queria poder ter te visto só como quando nos conhecemos.

Alguém com olhos cor de pedra de sangue, pele dourada, e que me sutilizava como fazem os jovens, como já diria Alanis.

Mas foi mais do que isso. Muito mais. 

Voce foi um bálsamo para as minhas feridas. Uma árvore frondosa para me fazer sombra e me trazer abrigo quando eu mais precisei. 

Eu queria que você soubesse que poderia acordar mais mil dias com seus beijinhos estalados e seus carinhos preguiçosos, seus olhos de lince brilhando para me dar bom dia.

Eu queria ter conseguido aproveitar mais o seu toque, tentamos tanto nos entregar, queria ter sentido sofreguidão, febre, queria ter me despido a alma. 

Fizemos o que podíamos.

O que dava.

E foi muito.

Já sinto sua falta e você nem se foi.

Mas eu sei que é hora de soltar a sua mão e te deixar partir. O que não tem remédio, remediado está.

Vá levar seus olhos de pedra de sangue para brilhar em outras paragens e outros travesseiros.

Quando nos encontramos, eu estava tão perdida de mim, tão machucada, tão aterrorizada. Fiquei tanto tempo sem me encontrar.

Eu admito que me escondi na sua sombra, com medo da chuva e com medo do sol. Agora eu consigo ver, com clareza, qual foi seu propósito de volta.

Trazer minha poesia de volta.

Dia dos namorados (Masterpost)

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Ah, 12 de junho. Dia dos namorados, dia das namoradas, dos contatinhos, dia do amor. Para comemorar em grande estilo, um compilado dos posts mais românticos do blog – de contos eróticos, a dicas, a textos poéticos e vídeos.

Com certeza algum deles vai te inspirar!

Contos eróticos românticos para o dia dos namorados

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Dia dos namorados/Festa dos corações partidos – Um conto erótico bem romântico escrito especialmente para o dia dos namorados! Um cenário clássico; uma garota está apaixonada pelo amigo, mas acredita que está na friendzone. Chega o dia 12 e ela descobre que é correspondida.

12 Contos Eróticos com os 12 Signos do ZodíacoUma das séries mais lidas do blog! São 12 contos curtinhos com os signos do zodíaco – perfeitos pra mandar para aquele contatinho com o signo dele e garantir a diversāo mais tarde!

Presente de AniversárioUm conto erótico de sexo a três, M/H/H. Nele, um namorado decide surpreender a namorada com uma noite com o amigo deles, Gustavo.

Noite de Semana – Um conto bem romântico, bem meladinho, pra quem está apaixonado ou com vontade de se apaixonar – com uma surpresinha para meninas que querem explora a porta de trás dos namorados!

Qualquer Semelhança com a Realidade é Mera Coincidência – Um conto sobre a sensação inicial da paixão – e a vontade de se jogar de cabeça.

Sinestesia – Escrito para a Tertúlia Literária do Base Tango, os cinco sentidos são explorados num jogo de tesão proibido.

Dia dos namorados – Dicas de Sexo

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28 Perguntas para Transar Melhor – Um questionário gratuito para conhecer o parceiro e apimentar as coisas. Baixe o pdf, abra um vinho, relaxe… E deixe as perguntas guiarem o clima!

Um Guia Prático para Meninas Comerem Seus Namorados – Por que não comemorar de um jeito muito especial e praticar o pegging pela primeira vez? Todas as dicas estão neste post bem completo!

(Mais) 6 Alternativas ao Pornô Tradicional que vão Satisfazer todas as suas Fantasias – Procurando inspiração nova para o sexo? Quer apimentar as coisas sem recorrer à pornografia mainstream? Este post tem tudo que você precisa!

Dia dos namorados – Vídeos e vlogs

Como Conversar com o Parceiro Sobre suas Fantasias Sexuais?

Minha Coleção de Sex Toys!

O que ninguém conta sobre namorar depois dos 25

Estando sozinho, namorando ou de contatinho em contatinho, o que não falta é opção para se inspirar e passar um bom dia 12!

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Nunca ninguém morreu de amor

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Hoje em dia eu sei enrolar meus próprios cigarros.

Lembrei disso hoje, de quantas vezes você gritou comigo porque eu enrolava cigarros deformados, e pensei que nunca mais precisei da ajuda de ninguém pra sustentar meus vícios.

Agora já faz um tempo que eu não sei mais de você, nunca mais quis ouvi dizer, tantas vezes desejei que você estivesse longe, ou que morresse mesmo, para que o fantasma da sua presença me deixasse em paz pra sempre. Já faz tempo desde que a ansiedade misturada com paixão me deixava doente, da sua violência, já faz tempo que eu não preciso mais lidar com seus rompantes, pisando em ovos para não detonar a sua ira, implorando uma migalha de carinho ou de atenção que você sempre parecia ter pra todo mundo menos pra mim.

Tanta coisa que eu não disse e nem faria sentido dizer, não sou capaz mais de reconhecer nem um traço da pessoa que você foi, ou fingiu ser. Pensar que dormi ao seu lado todas as noites por tanto tempo e hoje não me restou nem um como vai para perguntar.

O seu empenho em me machucar doeu mais do que todas as traições, todas as brigas, todas as ofensas proferidas com veneno. Já faz um tempo de quando eu senti essa dor, achei que ela fosse me matar, como podia quem eu mais amei me dilacerar daquela forma – mas naquela época mal sabia eu que a dor estava só começando, que eu estava a ponto de enfrentar muito mais do que eu jamais seria capaz, mais do que eu via nos meus piores pesadelos.

Lembra daquela vez que nos perdemos embriagados numa manhã de muito sol, cambaleando pela cidade embalados pela euforia artificial, procurando um lago e acabamos atentando ao pudor no meio do gramado em plena luz do dia? Achávamos que estávamos tão longe de casa, e veja só que agora estou morando a poucos quarteirões dali, nem reconheço mais a planta da cidade como a vi naquela manhã, a névoa que me acompanhava quando eu estava com você já se dissipou completamente.

Ainda tenho rompantes de rancor, de ódio, de fraqueza, mas hoje em dia pouca coisa daquela época ainda faz sentido. Sei que é clichê dizer que a eu de antes não existe mais, mas ela não existe mesmo, não tinha como existir. Aquela pessoa que vivia pra morrer de amor acabou; já não consigo mais me consumir no outro como era costume, já não tenho tempo para essas alucinações quando estou bastante preenchida de mim mesma – mesmo quando não estou dormindo sozinha.

Às vezes o cinismo me incomoda, e me pergunto se algum dia vou ser capaz de me entregar de novo, de amar de novo, com intensidade e fúria, ainda que com menos violência. Mas ando chegando à conclusão, que demorou, mas chegou, de que sou meio grata por toda a experiência traumática que foi estar ao seu lado. De fato, nunca mais vou ser a mesma, porque foi só com um desastre tão grande que eu me forcei a ver em mim tudo que eu não queria enxergar, para tentar para de usar o amor como uma lâmina para me cortar, para ser honesta e limpa com os meus hábitos autodestrutivos, para poder enrolar meus próprios cigarros, me matar e me salvar sozinha.

Eu sou uma pessoa melhor depois de você, sou uma pessoa melhor também por causa de você, e veja só a ironia disso tudo.

Você foi capaz de me salvar de você; a única coisa que nunca vai conseguir fazer por você mesmo.

10 Maneiras de Sabotar sua Vida Sexual

Foto por Charles Deluvio no Unsplash

Sexo é uma parte fundamental na vida de todos nós, e uma vida sexual saudável pode garantir mais felicidade, longevidade e melhores relacionamentos. A verdade é; sexo é saúde. Mas infelizmente, também a tabu.

Por conta de imposições sociais, vergonha, e até falta de informação, a gente acaba tendo atitudes que, sem querer, contribuem para uma vida sexual menos satisfatória. Será que é o seu caso? Aqui está uma lista de 10 atitudes comuns, mas que podem atrapalhar muito sua relação com o seu corpo e seu prazer.

  1. Não ir ao médico

“O que tem a ver?” Tudo! Uma das principais queixas das mulheres em consultórios ginecológicos é a dor durante o sexo (ou falta de libido). Existem muitos fatores da saúde que podem atrapalhar seu desempenho sexual, lubrificação, libido, e tornar o sexo desconfortável. A checagem periódica da saúde é muito importante para uma vida sexual saudável, tanto para homens quanto para mulheres.Não conhecer o próprio corpo

2. Não conhecer o próprio corpo

Foto por Malvestida Magazine no Unsplash

Bom, essa é complicada, porque a verdade é que a informação que temos é muito insuficiente. A educação no Brasil deixa muito a desejar, mas é muito importante conhecer a nossa anatomia para entender como o nosso prazer funciona. Você sabia, por exemplo, que o clitóris tem ¾ da sua extensão dentro do corpo da mulher, e a maioria delas precisa de estímulo direto na parte visível para atingir o clímax? Informação é muito importante, e felizmente, na Internet dá para se educar sobre os nossos órgãos sexuais e os dos nossos parceiros.

3. Deixar a masturbação de lado

Existe um mito de que se uma pessoa está num relacionamento, ela não deveria querer ou poder se masturbar. De onde veio isso, eu não faço ideia, mas não tem pé nem cabeça! A verdade é que sexo e masturbação, embora complementares, são coisas diferentes, e a masturbação contribui muito para sua relação com seu próprio corpo, e para que você tenha maior noção de como funciona o seu prazer.

4. Achar que pornografia é sexo

Infelizmente, a pornografia está cada vez mais difundida e acessível, e criando expectativas bizarras para o sexo. A pior parte é que sexo e pornografia não têm nada a ver, e tentar reproduzir o que você vê no xvideos na cama é frustração na certa para todos os envolvidos. Existem muitas alternativas à pornografia tradicional para que você possa manter a conexão com a erotismo e a safadeza, de maneira mais saudável e realista. Inclusive, aqui no vlog eu fiz uma listinha de recomendações!

5. Ter medo de experimentar sex toys

Um grande mito em torno de vibradores, dildos e outros brinquedos é que eles servem para substituir os órgãos sexuais durante o sexo. Balela! Eles são instrumentos para incrementar a experiência, e podem deixar a sua vida sexual muito mais prazerosa!

6. Se comparar com outras pessoas

Sexo é uma coisa muito pessoal. O que dá certo pra fulano, pode não ser a sua praia. Não é porque está “todo mundo fazendo” uma determinada coisa, que você tem que fazer também se não estiver sentindo vontade. Escute primeiro suas fantasias, e o seu tesão, e não se deixe levar por modinhas.

7. Acreditar em frases prontas

“Mulher direita não dá de primeira,” “bumbum não se pede, se conquista,” “tem que engolir,” quem já não ouviu? A sabedoria popular é cheia de frases prontas em relação ao sexo, e além de muitas serem bem enraizadas na nossa cultura machista, homofóbica e transfóbica, elas podem ser muito prejudiciais para sua vida sexual. Faça sempre o que de dá prazer e não dê ouvidos a elas.

8. Não priorizar o próprio prazer

Foto por Annie Spratt no Unsplash

Sexo é interação, e dar prazer para o parceiro é muito importante. Mas, principalmente para mulheres, às vezes o próprio orgasmo vem em segundo lugar. Não tenha medo de se colocar como prioridade na hora do sexo e assumir para você mesma o seu direito de se divertir, aproveitar e gozar.

9. Não se comunicar com clareza

Ao mesmo tempo, ninguém tem bola de cristal, né? Comunicação é fundamental para uma vida sexual satisfatória, e é sempre muito importante se conhecer para poder dizer ao outro o que você quer e precisa na cama. Precisa de um empurrão? Então baixa aqui de graça esse questionário de perguntas sexuais para abrir a comunicação com o parceiro!

10. Levar tudo a sério de mais

Sexo é diversão, e ter medo de parecer ridículo pode deixar a gente bem travado. Lembre-se que para aproveitar de verdade, você não pode se levar a sério de mais. Trate o sexo como uma aventura prazerosa e as chances de fluir melhor são altas!